O termo "gabinete rosa" refere-se a uma prática em que mulheres são nomeadas para cargos públicos em governos liderados por homens, a fim de criar uma imagem de diversidade e igualdade de gênero. Essa prática vem sendo adotada por muitos governos ao redor do mundo, mas vem sendo questionada por muitas feministas, que argumentam que isso não é suficiente para promover a igualdade de gênero na política. Embora o "gabinete rosa" possa ser um passo na direção certa, é importante lembrar que a igualdade de gênero não deve ser alcançada apenas por meio de cotas ou de uma imagem cuidadosamente cultivada. É preciso que haja políticas públicas que garantam a igualdade salarial, a igualdade de oportunidades e a igualdade de representação política para mulheres e outras minorias. Além disso, é importante lembrar que não basta apenas ter mulheres em cargos públicos - é preciso que essas mulheres sejam realmente representativas de suas comunidades e que tenham poder real. Por isso, é necessário que haja um esforço real para ampliar a participação de mulheres em todos os níveis da política, e não apenas em cargos de menor importância. O "gabinete rosa" pode ser uma forma de chamar a atenção para a questão da igualdade de gênero na política, mas é preciso ter cuidado para que ele não se torne apenas uma tentativa superficial de mascarar a falta de comprometimento real com essa questão. É preciso que haja políticas e ações concretas que garantam a igualdade de gênero na política brasileira e em todo o mundo.